quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Casinha branca





Casinha branca

Queria apenas ter uma casinha branca
Do outro lado do rio
Acender a lareira
Tomar um bom café
Feito no fogão de lenha.
Sentar na cadeira de balanço
De a natureza sentir o perfume entorpecer o meu espírito
Nessa casinha branca lembrar os meus sonhos
Os meus feitos, nada que mais me de prazer
Olhar para a imensidão no horizonte
E misturar-me nas nuvens
Que parece um chumaço de algodão
Transcender o meu corpo e cair sobre as nuvens de algodão.
Plantar, colher flores diversas
Perfumar minha casinha branca de algodão.
O silêncio na casinha envaidece a minha alma
Aguça o meu coração.
Minha casinha sem luxo, sem mais delongas
Mas uma casinha de coração.
Sentar ao por do sol junto à janela
E contemplar a escuridão.
Olhar uma estrela no céu radiante
Com seu mistério sobrenatural
E ver infinitas luzes naquela cidade tão distante.
O sono engrandece a minha alma
E durmo fazendo uma oração.
E ao despertar, da minha janela ver o sol nascer.
(Iza Renata)

Beijinhos eternos em seus corações.

Iza
*

Nenhum comentário: