sábado, 22 de novembro de 2008
Não sei quantos amores tive
Não sei quantos amores tive
Não sei quantos amores tive
Sei que os vivi.
Transformei-os, amei-os dentro de mim
Anjos ou demônios almejaram-me em minha jornada.
Lágrimas de amor desvairadas corriam por esse corpo,
Transformando, lapidificando
Em um ser iluminado.
Obstáculos tornavam-se sementes,
Pelas trilhas sangrentas pelas quais esse amor passava.
Se pensas que não mais amei
Estás muito enganado
Sentir esse sentimento ofuscar, ludibriar a minha alma,
É o que eu mais desejava.
O amor simplesmente acontece
Em noites de tormentos ou em dias ensolarados.
Chega arrebatando-nos com sua luz lunática.
O fogo da paixão transforma os órgãos do ser amado.
A alma não se cala nem tão somente se acalma.
Um turbilhão de desejos nas entranhas se avançara.
O nascer de uma nova alma
Com uma nova página será aberta.
Quero ofuscar-me nesse novo ser,
Somente ser,
Nessa nova empreitada.
O corpo esse nem se fala
Não mais consegue responder
Onde estou como estou
Nessa nova jornada.
Os olhos da alma simplesmente sorriem,
Engrandecido nessa nova paixão
Que se faz amor e a porta é destrancada.
Esse amor de tão belo torna-se infinito,
Como já dizia o Pai:
Na minha casa há muitas moradas.
Provavelmente encontrar-se-ão em uma dessas pousadas.
Quero dentre todos esses amores
Gozar a eterna doçura de ser amado.
Com amor a todos o seres celestiais.
(Iza Renata)
*
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Um comentário:
Oi Aprendiz do Amor,
Muito lindo o seu poema !
Minha esposa é uma poeta !
Continue assim.
Muitos beijos para você e para nossa filha linda Gabriela.
Do seu Amor
Pé do Mundo
( Dubai 23/11/2008 ás 01:34 )
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