quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Alma





Caio em lamúrias.
Tormentos aguçados
Noites sombrias
Dias esmaltados
Dor no peito...
Sentimento debilitado
Amargura no coração
Querendo um mundo diferenciado.
Queria vender sonhos
Sonhos meditados
Quem sou?
Por que sou?
Nesse caminhar ludibriado.
Esses sonhos cinzentos
Enfraquecem minha alma
Delego-me em outrora
Avisto um caminhante ofuscado
Inerte a espreita
Findando-o aterrorizado.
Ao despertar o presságio
Aquele andarilho é minha alma
Ofuscada pelo mundo engravatado!

(Iza Renata)

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