quinta-feira, 29 de janeiro de 2009
Jogos de Sombras
Jogos de Sombras
Sempre que me procuro e não me encontro em mim,
Pois há pedaços do meu ser que andam dispersos
Nas sombras do jardim,
No silêncio da noite,
Na música do mar,
E sinto os olhos, sob as pálpebras, imensos
Nesta serena unção crepuscular
Que lhes prolonga o trágico tresnoite
Da vigília sem fim,
Abro meu coração, como um jardim,
E desfolho a corola dos meus versos,
Faz-me lembrar a alma que esteve em mim,
E que, um dia, perdi e vivo a procurar
No silêncio da noite,
Na sombra do jardim,
Na música do mar...
(Hermes Fontes - Encarnado)
Fonte: Revista Universo Espírita
Beijinhos em seus corações
Muita luz
Iza Renata
*
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